domingo, 29 de janeiro de 2017

EL MORYA - PRIMEIRO RAIO






DOMINGO - Primeiro Raio - Chama azul-rei com raios branco-cristalinos.
Virtudes: Fé, Força, Poder, Proteção, Vontade Divina.
Chohan: Mestre Ascensionado EL MORYA
Arcanjo: MIGUEL (Seu Complemento Divino: FÉ)
Elohim: HÉRCULES (Seu Complemento Divino: AMAZONA)
 
“A oração, quando corretamente entendida e aplicada, é o instrumento de ação mais poderoso que existe.”
                                    Gandhi

Dons espirituais: Direção e proteção divina; libertação do medo e da dúvida; fortalecimento da fé; aperfeiçoamento da alma.
Ajuda prática: Proteção contra perigos físicos e espirituais.
                            Governa todas as questões de ambição; carreira e finanças.
Qualidades que podem ser amplificadas pela invocação: Proteção; Fé; Perfeição; Coragem; Constância; Força; Poder e Direção Divina; Autocontrole; Amor a Deus e às suas leis; Desejo de fazer a vontade de Deus.
Serviço mundial: Inspiração de líderes; aperfeiçoamento dos governos.
Os Homens de estado, líderes e organizadores, podem pedir ajuda aos Arcanjos Miguel e Fé, e ao amado El Morya, para melhor cumprirem a sua tarefa.

Afirmação: Em nome da minha Presença do Eu Sou, eu sou transformada pela Luz de Deus.

O Arcanjo Miguel é nosso verdadeiro amigo, e a sua ajuda é extremamente importante para qualquer pessoa que deseje alcançar o seu objetivo espiritual máximo.
A espiritualidade deve ser prática. No caminho para Deus, o primeiro passo tem que ser nosso, esse passo é a Fé e oração.
Através da palavra falada Deus torna-se físico – se forem com Amor e centrados no fogo de Deus – terão um impacto para o bem e para Deus.



O Mestre Ascenso El Morya Khan, detém os cargos de Chohan do 1º raio da Vontade Divina, e chefe do conselho de Darjeeling da Grande Fraternidade Branca. 
Chohan é uma palavra tibetana que significa "Senhor", "Mestre" ou "Chefe".
Os 7 raios que descem do coração de Deus, diretamente para a humanidade, são cada um deles, dirigidos por um dos 7 Chohans, escolhidos por Deus para representar cada raio.
A Eles, cabe a função de focalizar a consciência Crística (da perfeição) do respectivo raio.
Através dos ensinamentos do Mestre Morya, conseguimos atingir as qualidades de liderança, com o uso apropriado do poder e da palavra, e a rendição final à divina vontade de Deus.
El Morya nos ensina a atingir a perfeição dos nossos atos e palavras.
Seguindo seus ensinamentos, estamos sempre sob a proteção dos anjos do 1º raio, encontramos a Fé em Deus e a direção divina para tudo.
Aprendemos a obedecer os mandamentos de Deus e a Amar a Deus e sua lei acima de tudo. Ampliamos nosso Poder divino, nossa Coragem, nossa Luz e energia.
Ele pode ajudar a todos os sinceros estudantes, que desejam manifestar estas virtudes, a governar o chakra da garganta para servir e manifestar esta maravilhosa luz da vontade divina.
O estudante que deseja realmente seguir os ensinamentos dos Mestres Ascensos, seja em que raio for, deve começar por escrever uma carta para o Chohan do primeiro raio.
O ensinamento mais importante de El Morya, concerne à Vontade de Deus; o plano divino que Deus tem para cada um de nós.
Ele ensina a seus alunos, que ao buscarmos o alinhamento com a Vontade de Deus, gradualmente reunir-nos-emos ao nosso Eu Superior.
O plano divino é a nossa missão e razão de vida e precisa ser manifestado/ concluído, para que possamos ascender na luz e cessar a roda viva de encarnações.
Para que possamos ascensionar, não basta servir a vida e queimar carma, ou invocar a chama violeta, além disto, precisamos manifestar o plano que Deus tem para nós e que antes de encarnar, nós nos comprometemos a concluir. 
El Morya foi o patrocinador direto das escolas de mistério: a Sociedade Teosófica, a Agny Yoga, a Ponte para a Liberdade e a Summit Lighthouse.
Em 1851, El Morya contatou Helena Petrovna Blavatsky.
Ele vivia sua ultima encarnação na Terra, e era o mais conhecido dos mahatmas tibetanos, um príncipe Rajput na classe de guerreiros e governantes da Índia, muito respeitado por sua coragem e honra.
O mahatma Morya era, nas palavras de Blavatsky - “um gigante, de quase dois metros de altura, e de um porte magnífico; um tipo esplêndido de beleza masculina”.
Sua luta em levar as antigas verdades espirituais do Oriente para as tradições do Ocidente, é o que faz de El Morya, um ser tão notável.
A missão de El Morya, na criação e patrocínio da Sociedade Teosófica, era preparar o mundo para a vinda de um grande professor espiritual, esperado no último quarto do século 20, ou seja, entre 1975 e 2000.
Helena Blavatsky e o coronel Henry Steel Olcott fundaram a Sociedade Teosófica, sob a direção de El Morya, em 07 de setembro de 1875, na cidade de Nova Iorque.
E em 1879, transferiram a sede para Bombaim, na Índia e em 1882, para Adyar, Madras (atualmente Chennai), no sul da Índia, onde permanece até hoje. Esta escola só veio para o Brasil em 1910.
A Sociedade Teosófica recebeu muitos ensinamentos do Mestre Morya e de seu bom amigo, o Mestre Koot Hoomi Lal Singh (hoje, Mestre Ascenso Kuthumi), enviadas por meio de cartas conhecidas como as "cartas dos Mahatmas".
Estas cartas encontram-se atualmente em um museu em Londres.
Não se sabe por certo a data do seu nascimento, mas sua ascensão foi em 1898 e a comemoração de sua ascensão, ocorre todo dia 4 de abril. 
A nota-chave musical do Mestre Morya, é "Pompas e Circunstância" e o seu retiro no plano etéreo está localizado sobre Darjeeling, na Índia.
Em 1887, durante uma conversa com o escritor Charles Johnston (marido de Vera, sobrinha de Blavatsky), quando ele perguntou sobre a idade do Mestre Morya, Blavatsky respondeu:
“Meu querido, não posso dizer exatamente, porque não sei. Mas conto-lhe o seguinte.
Eu encontrei Morya pela primeira vez quando tinha vinte anos. Ele era um homem no auge de sua força, na época.
Agora, sou uma mulher velha, mas ele não parece nem um dia mais velho.
Ele ainda está no auge da sua força.
Isto é tudo o que posso dizer.
Tire suas próprias conclusões”.
Quando o sr. Johnston insistiu e perguntou se os mahatmas haviam descoberto o elixir da vida, ela respondeu seriamente:
“Isso não é um mito.
É apenas o véu que esconde um processo oculto real, o afastamento da velhice e da dissolução durante períodos que pareceriam fabulosos.
O segredo é o seguinte: para todo ser humano há um climatério, quando ele deve se aproximar da morte.
Se ele desperdiçou as suas forças vitais, não há escapatória, mas se ele viveu de acordo com a lei, pode atravessar esse período e assim continuar no mesmo corpo quase indefinidamente”.
Entre os anos de 1920 e 1930, agora na qualidade de Mestre Ascenso, El Morya patrocinou a fundação Agny Yoga, com Nicholas e Helena Roerich, que apresentaram os seus escritos em diversas obras publicadas.
Em 1944, El Morya e o Mestre Ascenso Maha Chohan, começaram a trabalhar com Geraldine Innocente.
Muitos afirmam que Geraldine é a chama gêmea de El Morya, a mestra ascensa Miriam.
Elizabeth Clare Prophet, porém, contradiz esta informação e conta que a chama gêmea de El Morya ainda não está ascensa.
Em 1952, Geraldine Innocente e Frances Ekey separaram-se do Movimento EU SOU e fundam a Ponte para a Liberdade, também sob o patrocínio do Mestre Morya.
Em 1958, Morya chamou Mark L. Prophet, (atualmente Mestre Ascenso Lanello), para fundar a Summit Lighthouse e divulgar os Ensinamentos dos mestres ascensos através das "Perolas de Sabedoria".
Em 1961, El Morya contatou Elizabeth Clare Wulf e a enviou para conhecer Mark Prophet; os dois se reconheceram imediatamente como chamas gêmeas, e então, Mark, Morya, Saint Germain e Maria Santíssima, treinaram Elizabeth Clare Prophet, já como esposa de Mark, para ser a Mensageira da Grande Fraternidade Branca, na escola Summit Lighthouse.
Dentre as muitas obras ditadas pelos mestres aos mensageiros Mark e Elizabeth Prophet, destacam-se os ensinamentos de El Morya nos livros: "O Chela e a Senda", "O Poder da Palavra Falada", "Ashram Notes", "The Great Adventure" e muitas "Perolas de Sabedoria" com ditados do Mestre Morya.
A sua devoção extraordinária à palavra e às obras de Deus assemelham-se a uma corrente forte que flui por todas as encarnações da sua alma na Terra, por ele sempre ter sido um fiel defensor, como advogado, mestre, e uma figura exemplar diante dos nossos espíritos, elevando-se sempre em direção ao Amor divino.
Em suas encarnações mais importantes, El Morya atuou sempre mostrando sua fidelidade à Vontade de Divina.
Ele foi Abraão, o Senhor da Era de Áries, e viveu cerca de 175 anos.
Ele trouxe para a humanidade o raio azul do poder divino.
Abraão foi o progenitor das doze tribos de Israel.
Cada um dos filhos de Deus encarnados na Terra, pertencem a uma destas doze tribos de Israel, descendendo portanto, diretamente da linhagem de Abraão.
O nome Abraão significa - "Pai ou Líder de Muitos". 
Morya foi Melquior, um dos três reis magos a recepcionar a vinda da manifestação do Cristo em Jesus.
Ele foi o rei Artur da Inglaterra, onde convocou a corte de Camelot para buscar o Santo Graal, e alcançar, através da iniciação, os mistérios interiores do Cristo.
Historiadores contam que Artur teria vencido 12 batalhas contra os saxões, sendo a mais gloriosa, a de Badon Hill.
Durante séculos, a história de Artur e os cavaleiros da Távola Redonda, foi contata por toda a Europa, e ainda nos dias de hoje, pelo mundo a fora, levando a mensagem da união em busca da verdade.
El Morya foi Thomas Becket e também Thomas More, onde defendeu a Fé e a Verdade, discordando do Rei Henrique II e VIII, nestas duas encarnações.
Vale explicar aqui, que estas duas encarnações de Henrique, eram a alma de Pedro, o apóstolo de Jesus, que nestas duas vidas como rei da Inglaterra, mandou cortar a cabeça de El Morya, pois Morya não apoiava o seu abuso de poder.
Thomas Becket foi escolhido por Henrique II da Inglaterra, para ser o conselheiro real, uma posição que manteve durante sete anos, como íntimo e leal servidor do rei.
Henrique recompensou Becket fazendo-o arcebispo de Cantuária.
Becket, vivia uma vida de simplicidade e pobreza e, apesar de ter ajudado Henrique a diminuir o poder dos bispos, passou a defender ativamente os direitos da Igreja.
Seguiram-se então, violentas questões com Henrique e um longo período de exílio.
Depois de se reconciliarem, entraram em conflito novamente, até que Henrique perguntou se não haveria ninguém capaz de livra-lo "daquele padre turbulento".
Foi então, que quatro cavaleiros ouviram-no e mataram Becket nos degraus do altar de Cantuária. Becket foi canonizado em 1173 e a catedral tornou-se um local de grande peregrinação.
Thomas More nasceu em Londres.
Ele entrou para a corte de Henrique VIII em 1520, e tornou-se cavaleiro em 1521.
Fez carreira como advogado; como acadêmico, ele foi inicialmente um humanista no sentido consensual do termo.
A sua chancelaria distinguiu-se por não admitir a heresia.
More, foi um defensor da Verdade.
Henrique VIII, queria divorciar-se e anular seu casamento, mas o Arcebispo de York não conseguiu a aprovação da Igreja e foi forçado por Henrique a demitir-se em 1529.
Thomas More, foi então nomeado chanceler em sua substituição.
More era um grande estudioso do direito canônico e sendo ele profundamente religioso, não podia aprovar a anulação do sacramento de Henrique; a posição do Papa Clemente VII era claramente contra o divórcio.
Henrique até então desconhecia este fato, mas ao descobrir que não teria o apoio de More, colocou-se a si mesmo na liderança da Igreja na Inglaterra.
O Parlamento promulgou então, o Decreto da Sucessão, que incluía um juramento reconhecendo a legitimidade de qualquer criança nascida do casamento de Henrique VIII com Ana Bolena, e repudiando "qualquer autoridade estrangeira, príncipe ou potentado".
More foi chamado a fazer o juramento em Abril de 1535, e perante sua recusa, foi aprisionado na Torre de Londres. 
A sua reação foi a de manter o silêncio no assunto, o que pela lei poderia ser considerado o consentimento, sem que ele se comprometesse.
Esta estratégia falhou no entanto, e More foi julgado, condenado e sentenciado, e posteriormente executado em Tower Hill a 6 de Julho.
Sua cabeça foi exposta na ponte de Londres por um mês e depois recuperada (após pagamento de suborno) pela sua filha, Margaret Roper, (uma das encarnações de Elizabeth Clare Prophet).
More foi canonizado como santo da Igreja Católica em 1935.
O seu dia festivo é 22 de Junho.
No século 16, El Morya nasceu no Oriente, como o maior dos imperadores mongol, o grande Akbar. Jalal-ud-Din Mohammed Akbar, o Grande.
Nasceu em 15 de junho de 1542 em Agra, e faleceu em 13 de outubro de 1605.
Akbar foi o maior dos imperadores mongóis da Índia, entre 1556 a 1605, e Imperador do Industão. Dedicou sua vida à busca da Verdade.
Ele foi descrito pelos historiadores como sendo um perfeito rei filósofo.
Este grande amigo do povo comum, surgiu para eles como um Pai.
Na Índia, ele foi conhecido como o Pai da tolerância religiosa, ao contrário de seus antecessores e dos costumes da época, por que ele permitiu ao seu povo, o livre arbítrio religioso.
Akbar, levou seu povo a um elevado nível espiritual.
Akbar foi o avô do imperador Shah Jaham (uma das encarnações do mestre Kuthumi), construtor do Taj Mahal.
Suas muitas vidas na Terra, são um exemplo a ser seguido.



terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O LIVRE ARBÍTRIO!

O Livro dos Espíritos

por ALLAN KARDEC


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843. O homem tem livre-arbítrio nos seus atos?
      — Pois que tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livre-arbítrio o homem seria uma máquina.
      844. O homem goza do livre-arbítrio desde o nascimento?                    
     — Ele tem a liberdade de agir, desde que tenha a vontade de o fazer. Nas primeiras fases da vida, a liberdade é quase nula; ela se desenvolve e muda de objeto com as faculdades. Estando os pensamentos da criança em relação com as necessidades da sua idade, ela aplica o seu livre-arbítrio às coisas que lhe são necessárias.
     845. As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer não são um obstáculo ao exercício de seu livre-arbítrio?
     — As predisposições instintivas são as do Espírito antes da sua encarnação; conforme for ele mais ou menos adiantado, elas podem impeli-lo a atos repreensíveis, no que ele será secundado por Espíritos que simpatizem com essas disposições; mas não há arrastamento irresistível, quando se tem a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder. (Ver item 361.)
     846. O organismo não influi nos atos da vida? E se influi, não o faz com prejuízo do livre-arbítrio?
     — O Espírito é certamente, influenciado pela matéria, que pode entravar as suas manifestações. Eis porque, nos mundos em que os corpos são menos materiais do que na Terra, as faculdades se desenvolvem, com mais liberdade. Mas o instrumento não dá faculdades ao Espírito. De resto, é necessário distinguir neste caso as faculdades morais das faculdades intelectuais. Se um homem tem o instinto do assassínio, é seguramente o seu próprio Espírito que o possui e que lho transmite mas nunca os seus órgãos. Aquele que aniquila o seu pensamento para apenas se ocupar da matéria se faz semelhante ao bruto e ainda pior, porque não pensa mais em se precaver contra o mal. E nisso que ele se torna faltoso, pois assim age pela própria vontade. (Ver item 367 e seguintes, Influência do organismo.)
      847. A alteração das faculdades tira do homem o livre-arbítrio?
     — Aquele cuja inteligência está perturbada por uma causa qualquer perde o domínio do seu pensamento e desde então não tem mais liberdade. Essa alteração é freqüentemente uma punição para o Espírito que, numa existência, pode ter sido vão e orgulhoso, fazendo mau uso de suas faculdades. Ele pode renascer no corpo de um idiota, como o déspota no corpo de um escravo e o mau rico no de um mendigo. Mas o Espírito sofre esse constrangimento, do qual tem perfeita consciência: é nisso que está a ação da matéria. (Ver item 371 e seguintes.)
      848, A alteração das faculdades intelectuais pela embriaguez desculpa os atos repreensíveis?
      — Não, pois o ébrio voluntariamente se priva da razão para satisfazer paixões brutais: em lugar de uma falta, comete duas.
       849. Qual é, no homem em estado selvagem, a faculdade dominante: o instinto ou o livre-arbítrio?
      — O instinto, o que não o impede de agir com inteira liberdade em  certas coisas. Mas, como a criança, ele aplica essa liberdade às suas necessidades e ela se desenvolve com a inteligência. Por conseguinte, tu, que és mais esclarecido que um selvagem, és também mais responsável que ele pelo que fazes.
      850. A posição social não é, às vezes, um obstáculo à inteira liberdade de ação?

      — O mundo tem, sem duvida, as suas exigências. Deus é justo e tudo leva em conta, mas vos deixa a responsabilidade dos poucos esforços que fazeis para superar os obstáculos.

domingo, 15 de janeiro de 2017

AFINAL, O QUE É AURA?

Afinal, o que é Aura?
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Aura é uma palavra que vem do latim e significa “vento brando, brisa, o ar, sopro, hálito, brilho, fulgor”, de acordo com o dicionário Houaiss.

Somos energia, e por isso cada ser vivo possui um campo magnético que o protege e o diferencia dos demais seres. Esse campo energético que rodeia o corpo físico é o que se chama aura. Para que pudesse ser estudada, foram criadas algumas divisões e conceitos que são apresentados logo abaixo, conforme a organização de várias vertentes filosóficas e espirituais.


A aura é uma irradiação que cobre todo o corpo físico e, através dela, são evidenciadas as emanações da parte física, mental e emocional. É o "espelho" que mostra toda nossa situação espiritual. Quando uma pessoa está tomada de raiva, por exemplo, sua aura mostra emanações curtas e avermelhadas. Quando alguém é tomado pelo ciúme, a aura adquire uma coloração roxa. Todavia,quando nossos sentimentos são puros e desprovidos de qualquer paixão carnal, a aura toma uma coloração azulada e se torna ampla, com grande faixa de irradiação. Hoje, não há mais dúvida alguma quanto à existência da aura, podendo-se, ainda, através da mesma, facilmente vericar-se o estado de uma pessoa, através das fotografias obtidas por intermédio das máquinas Kirlian.

Pai Nosso por Chico Xavier!


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Pai Nosso, que estás nos Céus,
Na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
Deste mundo de escarcéus.
Santificado, Senhor,
Seja o Teu nome sublime,
Que em todo o Universo exprime
Concórdia, ternura e amor.
Venha ao nosso coração
O Teu reino de bondade,
De paz e de claridade
Na estrada da redenção
Cumpra-se Teu mandamento
Que não vacila nem erra,
Nos Céus, como em toda Terra
De luta e de sofrimento.
Evita-nos todo o mal,
Dá-nos o pão do caminho
Feito da luz, no carinho
Do pão espiritual.
Perdoa-nos, meu Senhor,
De iniquidade e de dor.
Os débitos tenebrosos,
De passados escabrosos,
Auxilia-nos também,
Nos sentimentos cristãos,
A amar nossos irmãos
Que vivem longe do bem.
Com a proteção de Jesus,
Livra a nossa alma do erro,
Sobre o mundo de desterro
Distante da vossa luz.
Que vossa ideal igreja
Seja o altar da Caridade
Onde se faça a vontade
De vosso amor...
Assim seja.
Autoria do texto desta Prece: José Silvério Horta (psicografada por Chico Xavier),

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O QUE É REFORMA ÍNTIMA?!



O que é a Reforma Íntima?
A Reforma intima é um processo continuo de auto-conhecimento, de conhecimento da nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência. É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, atuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.

Por que a Reforma Íntima?
Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objetivamente o trabalho de aperfeiçoamento de nós mesmos, conduzindo-nos progressivamente as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.

Para que a Reforma Íntima?
Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas. Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e integrando-nos na preparação cíclica do Terceiro Milênio.

Onde fazer a Reforma Íntima?
Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se refletirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.

Quando fazer a Reforma Íntima?
O momento é agora e já, não há mais o que esperar. O tempo passa e todos os minutos são preciosos para as conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

FINADOS PELA VISÃO ESPIRITA!

Finados na Visão Espírita


Dia dois de novembro é marcado pelo dia de finados, um feriado relacionado a morte.

A Doutrina Espírita nos mostra que somos Espíritos eternos e imortais. Quando encarnados, temos o corpo físico, o corpo espiritual (o perispírito) e o Espírito.

Quando desencarnados, nos desligamos de nosso corpo físico. A vontade, a inteligência, as emoções, tudo está no Espírito.

Portanto, logo percebemos que a morte como conhecemos não existe. Ninguém morre, no sentido de acabar. O espírito é eterno e imortal. A morte então é uma passagem do plano físico para o plano espiritual. Isso se dá para que desenvolvamos nossas qualidades morais.

E embora tenhamos um grande desenvolvimento intelectual, a morte ainda não é bem entendida para a maioria de nós, mesmo os espiritualistas e até os espíritas, se tocarmos no sentido do apego. Embora o entendimento esteja na mente, o coração responde diferente.

Não é à toa que uma enorme quantidade de espíritos desencarnados expressarem suas dificuldades na vida de além túmulo, com relação as saudades de seus entes queridos, e vice-versa. E é este excesso de apego que cria situações extremamente desconfortantes, onde entramos em grande desequilíbrio nos momentos de separação mais brusca.

Mesmo quem entende a morte, sofre a dor da separação. Porém, é preciso modificar a nossa ideia acerca da vida, que não se resume a vida material, mas essencialmente a vida espiritual.

Nossos entes queridos são empréstimos de Deus para que possamos nos desenvolver cada vez mais. Mas que amor é esse, que desenvolvemos por eles, que em vez de pacificar nossa evolução, que em vez de fazer o bem, acaba prejudicando com o peso da saudade?

O dia de finados deve ser visto então como mais um dia em que devemos elevar nosso pensamento a Deus, orando fervorosamente por aqueles que já partiram, para que esta prece, feita sempre de coração, seja um alívio para aqueles que nós amamos e já partiram para a pátria espiritual.

A prece está entre os maiores bens que podemos fazer em benefício daqueles que já partiram, mas não é estagnada a apenas uma data no ano. Se quem partiu está na condição de sofrimento ou de perturbação, a prece será de grande benefício.

Se quem partiu está consciente, lúcido de sua realidade espiritual, da mesma forma, a prece chegará como um bálsamo ao coração de quem amou, pela lembrança e pelo carinho.

Vejamos o que nos dizem os Espíritos, através de Kardec:

321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?

"Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer."

a) - Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?

"Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento."

323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?

"Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração." ("O Livro dos Espíritos")

terça-feira, 4 de outubro de 2016

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.
Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.
Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.
Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.
Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.
São Francisco de Assis, rogai por nós!